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| Luciano Muniz, da Prisbel, diz que questões climáticas, localização e até a região do país determina os diferentes estilos de revestimentos |
Com relação ao tipo do empreendimento – residencial ou comercial –, também há muitas diferenças, como revela o diretor da Prisbel. “No caso das fachadas residenciais, os revestimentos em granitos, mármores e pastilhas são mais aceitos em imóveis mais nobres. Os imóveis mais simples adotam pintura impermeabilizada.”
Já nos comerciais, o vidro é o material preferido, pelo menos no caso da Prisbel. “Sua utilização promove mais iluminação para esse tipo de imóvel. Adequamos a espessura dos vidros a cada projeto e, para melhor conforto térmico, vidros reflexivos são os mais indicados. Também analisamos a ventilação e o conforto acústico”, aponta Luciano Muniz.
Estas especificações mudam ainda em função do estado. Além de cada um ter características referentes ao uso e à ocupação do solo, questões climáticas, sociais e culturais também determinam estilos diferentes, como aponta Paulo de Tarso, da Talent. “Em Belo Horizonte, desde a publicação da nova lei, a varanda é considerada como área do apartamento. São Paulo é uma amostra de várias tendências, mas as fachadas são, em sua maioria, nos estilos neoclássico e moderno. No Rio de Janeiro, como em outras regiões litorâneas, as varandas são maiores e mais funcionais”, analisa.
Luciano também observa diferenças dependendo do estado em que se localiza o empreendimento. Segundo ele, como o mineiro é mais conservador, prefere materiais de excelente qualidade nas fachadas. “Aqui, os prédios são revestidos em vidro, alumínio, pastilhas, cerâmica, mármore e granito. Em São Paulo, por exemplo, a maioria das fachadas dos edifícios é feita em grafiato, uma massa texturizada.”
