Imóveis serão melhor investimento em 2011 para 34% dos brasileiros, aponta pesquisa

05-05-2011 10:48

 

(Foto: Divulgação)
Expectativa dos brasileiros é ter um retorno médio anual de 16,7% de seus investimentos (Foto: Divulgação)

Rio de Janeiro - Imóveis serão a melhor opção de investimentos em 2011 na avaliação de 34% dos brasileiros, segundo pesquisa realizada pela gestora de recursos Franklin Templeton. Em seguida, para 23% dos entrevistados, vêm as ações como melhor alternativa de ativo para o ano. Já as commodities não-metálicas foram apontadas por 14% do público.

A expectativa de bons ganhos com imóveis também se repete quando se olha para um período de dez anos. O ativo foi apontado por 26% dos entrevistados, enquanto ações foram citadas por 21% e commodities não-metálicas, por 19%.

“O investidor vê a valorização que os imóveis estão registrando e acredita que isso vai continuar”, afirma o presidente da Franklin Templeton no Brasil, Heitor Lima.

A Pesquisa sobre o Sentimento dos Investidores Globais foi realizada em janeiro em 12 países, incluindo Brasil, Chile, México, Hong Kong, Índia, Coreia do Sul, Cingapura, Alemanha, Itália, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá.

Na média da América Latina - considerando Brasil, Chile e México -, o investimento em imóveis foi apontado por 29% dos entrevistados como a melhor alternativa de aplicação, enquanto as ações tiveram 20% da preferência.

Quando questionados sobre as intenções de investimentos para 2011, 53% afirmaram que vão investir em renda fixa, 39% apontaram imóveis e 30% escolheram ações.

Os brasileiros também se mostraram o segundo povo mais otimista quando se trata do retorno de seus investimentos. A expectativa dos brasileiros é de um retorno médio anual de 16,7% de seus investimentos nos próximos dez anos, índice atrás apenas do registrado na Índia, de 17%. No mundo, a média anual de expectativa de retorno foi de 11,5%.

Para Heitor Lima, este desempenho pode ser explicado tanto por uma percepção mais otimista em relação ao futuro de economias que tiveram um desempenho melhor, como é o caso do Brasil, mas também pelo histórico de taxas de juros elevadas no Brasil.

“Mas quando se espera que a taxa de juros passe por um processo de redução nos próximos anos no país, há uma certa incoerência entre a expectativa elevada de retorno dos investimentos e a não-disposição dos investidores em aumentarem seu risco”, afirmou.

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