Preço do seguro pode cair até 15% com escolha correta de serviços adicionais

10-05-2011 10:10

10 de maio de 2011 • 08h00 Por: Diego Lazzaris Borges

SÃO PAULO – O preço final do contrato de seguro pode ficar até 15% mais barato, dependendo da escolha de serviços adicionais pertencentes à apólice, de acordo com o presidente do Sincor – SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo), Mário Sérgio de Almeida Santos.

Segundo ele, a melhor maneira de obter uma boa relação custo/benefício é discutir detalhadamente as necessidades com o corretor, já que as seguradoras oferecem uma variedade cada vez  maior de serviços agregados, tanto para seguros de veículos quanto para residências. “Se a pessoa usa o carro somente para ir e voltar do trabalho, por que vai querer uma cobertura de 500 quilômetros de guincho?”, questiona Santos, em entrevista à Agência Brasil.

Itens fundamentais
Alguns itens, como o socorro para casos de panes ou acidentes com veículos, são destacados por ele como fundamentais. “Ninguém pode se furtar dessa cobertura. Ela é tão importante quanto o seguro do carro, porque a chance de usar esse serviço é bem maior que a de usar o seguro do carro", aponta Santos.

Segundo o presidente do Sincor-SP, de tão importante, esse tipo de assistência já foi praticamente incorporado ao serviço de seguros pelos usuários.

Diferencias
Para o diretor executivo da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), Neival Rodrigues Freitas, com a forte competitividade entre as empresas seguradoras, os produtos agregados servem como diferenciais. “É mais um fator de influência na escolha da seguradora, justamente pelo mercado ser muito competitivo", diz.

De acordo com ele, o crescimento do setor tem sido bem superior ao restante da economia. Em 2010, foram mais de R$ 90 bilhões em volume de prêmios (valores pagos por seguros) e a previsão para este ano é uma expansão de 10% a 12%.

Entretanto, o diretor ressalta que ainda existe muito espaço para o crescimento das seguradoras no País e compara o volume de prêmios com o PIB (Produto Interno Bruto) - no Brasil essa proporção é 3,6%, enquanto no Chile já alcança 8%.

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