Poder de decisão nas mãos da mulheres

10-03-2011 09:23

 


 

Júnia Leticia - Estado de Minas
 


 

Mercado imobiliário vem se tornando um dos alvos da mulher moderna, que se firma como investidora e se faz cada vez mais presente no mundo dos negócios

Eduardo Almeida/RA Studio
Diretora da Construtora Carrara, Luciana de Castro diz que, na maioria das vezes, é a mulher quem dá a palavra final

06 de março de 2011 - Já faz um tempo que a mulher passou a fazer parte do mercado consumidor como dona do seu próprio dinheiro. Com a ascensão no mundo do trabalho e a autoconfiança para gerir sua própria vida de modo integral, cada dia mais ela vem se destacando também como investidora. E uma das opções para isso é o mercado imobiliário.

Diretora da Construtora Carrara, Luciana de Castro observa que, com o passar dos anos, elas vêm aumentando sua representatividade na economia. “Antes, como donas de casa, participavam como coadjuvantes na compra”, lembra, fazendo referência à atuação limitada que tinham as mulheres.

O privilégio de presenciar os resultados de uma revolução cultural e histórica, que tem como reflexos, entre outras coisas, a ascensão feminina no mercado de trabalho, é ressaltada também por Mirian Dayrell, proprietária da Mirian Dayrell Imóveis. “No mercado imobiliário, em especial, esse panorama é ainda mais claro”, acredita Mirian.

Segundo a empresária, o peso da mulher nas decisões de compra está estabelecido de maneira definitiva. “Pois, além de compor a renda, ela tem uma visão prática e objetiva da moradia, o que, por outro lado, facilita o compartilhamento com o homem das obrigações da casa e dos filhos”, justifica.

Atualmente, com a sua crescente participação no mercado de trabalho, na renda familiar e até mesmo em razão de uma grande mudança cultural de seu papel na sociedade, ela assumiu grande poder de decisão, especialmente no que se refere à aquisição de imóveis. “Na maioria das vezes, é ela quem dá a palavra final”, nota Luciana.

AVAL Enquanto, no caso dos homens, geralmente é necessária a palavra final da mulher para decidir pela compra, elas têm outra forma de definir sua opção, como conta a diretora da Construtora Carrara. “Ele só compra se gostar e der seu aval. No caso da mulher, a compra só é feita se as suas expectativas e necessidades estiverem satisfeitas.”

O resultado dessa mudança de cenário é a busca do mercado de imóveis por um direcionamento de seus produtos, para atender as necessidades e os anseios desse público, que tem focos de atenção específicos, como fala Luciana. “As mulheres, apesar de terem uma vida profissional ativa e, em muitos casos, serem a principal fonte de renda da família, buscam imóveis que valorizam o conforto e o bem-estar da família.”

Elas também são, de uma forma geral, mais detalhistas, extremamente sensíveis às mais diversas variáveis quando da escolha de um imóvel, como observa Mirian. “Essa sensibilidade vai muito além do romantismo, usualmente creditado a elas”, reflete a empresária.

 Fonte : Estrado de Minas /Lugar certo

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