Venda de imóvel usado cai em janeiro na cidade de SP

10-03-2011 12:29

 

Total de casas e apartamentos negociados recuou de 256 para 180 de dezembro a janeiro

Do R7

A venda de imóveis usados na cidade de São Paulo recuou em janeiro. Uma pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) divulgada nesta quinta-feira (10) mostrou que, entre o último mês de 2010 e o primeiro de 2011, o total de casas e apartamentos negociados passou de 256 para 180.

O levantamento, feito com 501 imobiliárias da capital paulista, mostrou que a queda foi de 28,5% no período. Um ano antes, 400 imobiliárias da cidade haviam vendido 146 unidades. José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP, diz que uma queda desse tipo é comum no começo do ano.

- É o refluxo da bonança de Natal, quando as vendas cresceram 29,26%. As férias escolares também contribuem para reduzir o volume de negócios no início do ano, situação que costuma se reverter a partir de fevereiro e mais efetivamente depois do Carnaval.

Os apartamentos foram mais vendidos (67,78%) do que casas (32,22%) e a média geral dos preços dos imóveis negociados em janeiro caiu 1,4% em relação a dezembro. Apesar disso, mais de 6 em cada 10 unidades vendidas tinha valor acima de R$ 200 mil.

Aluguel

O aluguel também diminuiu no período. Foram alugados em janeiro 870 imóveis nas 501 imobiliárias pesquisadas pelo Creci-SP, 5,77% a menos que em dezembro. Os apartamentos foram os preferidos dos novos inquilinos, com 54,25% do total de contratos. Mais da metade deles ficou na faixa de preço de R$ 1.000 por mês.

 

O fiador foi a forma de garantia da locação adotada em mais de 4 em cada 10 (46,5%) dos novos contratos. O seguro de fiança apareceu em segundo (23,1%), seguido pelo depósito de três meses de aluguel (29,66%). O cartão de locação da Caixa Econômica Federal respondeu por 0,1% do total.

 

As imobiliárias que o Creci-SP consultou declararam ter recebido de volta 493 imóveis em janeiro, ou mais da metade (56,67%) do total de novas locações. A maioria foi porque o inquilino comprou um imóvel, encerrou um contrato ou se mudou. A inadimplência atingiu quase 4 de cada 100 inquilinos.


 
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