São Paulo - Enquadrados na segunda das três novas faixas salariais regionais anunciadas (09) pelo governador Geraldo Alckmin, trabalhadores em várias categorias da construção civil passam a ter piso salarial de R$ 610. São eles: operadores de máquinas, pedreiros, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos e montadores de máquinas.
Na primeira faixa, de R$ 600, entre outros se enquadram: serventes, trabalhadores em serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, ascensoristas e trabalhadores domésticos. A terceira faixa, de R$ 620, inclui supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e técnicos em eletrônica.
Para o funcionalismo público o valor passa a R$ 630, alcançando mais de 33 mil servidores e pensionistas, com um impacto de R$ 21,6 milhões anuais. No total, os reajustes abrangem 1,4 milhão de trabalhadores no estado de São Paulo. São beneficiados os contratados da iniciativa privada que não possuem piso salarial definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho.
Criado em 2007 (Lei nº 12.640/2007), o Piso Salarial Regional contribui para que os trabalhadores paulistas recebam remunerações superiores ao salário mínimo nacional, já que as condições da demanda de mão de obra e de custo de vida no Estado levam, de um modo geral, a salários superiores à média nacional.
Os novos valores vigoram a partir do dia 1º de abril (2011), após aprovação da Assembléia Legislativa e sanção do governador. Ao anunciar os reajustes, Alckmin disse que em 2011 antecipará a data dos novos pisos para 1º de maio.